LINA STEFANIE

LINA STEFANIE

Quem sou eu

São Lourenço da serra, São Paulo, Brazil
Uma jovem de 26 anos de idade moradora de uma cidade do interior e que tem metas na vida, uma delas publicar o livro que acaba de escrever e cujo título inicial é Desejos de um vampiro.

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

NO ESCONDERIJO DA DOR

Tudo que se esconde
No esconderijo da dor,
Não é vida,
Não é nada
É tristeza perdida,
Jogada na estrada,
Estrada esta que não
Leva a nada.
Desatino, ilusão, decepção;
Caminhos da dor.
Trancar-se dentro de si
Procurando entender
Estes caminhos tão tortuosos,
Procurando, procurando externar o amor,
A mágoa escondida
No esconderijo da dor.
A solidão de compreender o porquê das coisas
Compreender as razões,
E quantas razões há nesta vida!
E todos os caminhos levam para o mesmo lugar,
Lugar este que nos trancafia com nossos próprios temores, com nossas dores e anseios...
Derrubando nosso próprio “eu”,
Afogando-nos e nos acorrentando, enterrando-nos para sempre
No esconderijo da dor.
Volta tudo o que volta,
Cobre a semente da felicidade
Neste campo infértil.
A chuva traz felicidade e faz florescer
O sentimento da esperança,
Mesmo que se queira ficar,
No esconderijo da dor.

Lina stefanie

AQUILO QUE MORRE

Aquilo que morre sempre permanece vivo
Em algum lugar no tempo,
Na Terra, no espaço,
Na mente da gente.
Aquilo que morre,
Volta na verdade da palavra,
Na força do sentimento,
Na solidez da razão.
Mas aquilo que fere é dor,
É cicatriz aberta da ferida,
É ferida causada pela palavra,
E palavra que morre na boca
Deveria morrer antes
De ser dita.
Mas aquilo que morre nem sempre morre no seu tempo de morrer
Aquilo que morre é triste
E a forma mais triste de se morrer
É estando vivo.
Aquilo que morre em vida,
Deixa a sombra da morte
Tornar o dia noite
E na noite as trevas sempre trazem
A dor das lembranças do que se viveu.
A morte traz o esquecimento
Mas jamais apaga as lembranças.
E o que vence é o amor
É o riso descontraído
Juras de amor e amizade
Banhados por lágrimas de saudade
E a mesma saudade não é má
Por mais que possa parecer
Ela torna a distância no melhor que há, pois concretiza o sentimento...
E em cada manhã,
Ao acordar com o sol da promessa
Percebe-se então que a única vida é esta
E que onde houve o amor sincero,
Sempre haverá,
Pois aquilo que morre, não morre;
Permanece vivo onde sempre deveria estar!

Lina Stefanie